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1.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 15(1): 67-70, Abril/2023.
Article in English, Portuguese | LILACS, ECOS | ID: biblio-1437957

ABSTRACT

Patients with rare diseases frequently face unmet medical needs due to the high costs, lengthy development times, and slow approval processes for new treatments. This case study discusses innovative access alternatives for rare diseases in Brazil, focusing on early access to pabinafusp-alfa for mucopolysaccharidosis type II (MPS-II), a rare genetic lysosomal storage disease characterized by a deficiency of the enzyme iduronate-2-sulfatase. From September 2018 to March 2023, 20 Brazilian MPS-II patients received pabinafusp-alfa through a clinical research protocol. This enzyme replacement therapy (ERT) crosses the blood-brain barrier to address central nervous system manifestations unmet by existing treatments. Patients' participation in the clinical study resulted in an estimated BRL 65 million in cost savings for the public healthcare system compared to conventional ERT with idursulfase-alfa and potentially better clinical outcomes. The case study underscores the importance of innovative mechanisms in addressing patients' medical needs. Early access alternatives include: a) clinical study access, with execution/development aligned with healthcare managers and linked to future access strategies; b) regulatory-level risk-sharing, considering effectiveness uncertainties and the possibility of market withdrawal and/or reimbursement in case of negative results; and c) drug pre-delivery, with payment contingent on positive phase III clinical study outcomes. Although public-private partnerships in clinical research are underused, they could benefit all stakeholders by accelerating drug development, facilitating early patient access to innovative medicines, and generating healthcare system savings, particularly for rare diseases.


Pacientes com doenças raras frequentemente enfrentam necessidades médicas não atendidas devido aos altos custos, longos tempos de desenvolvimento e processos de aprovação lentos para novos tratamentos. Este estudo de caso discute alternativas inovadoras de acesso para doenças raras no Brasil, com foco no acesso precoce ao alfapabinafuspe para mucopolissacaridose tipo II (MPS-II), uma doença lisossômica de armazenamento genético rara, caracterizada por uma deficiência da enzima iduronato-2-sulfatase. De setembro de 2018 a março de 2023, 20 pacientes brasileiros com MPS-II receberam alfapabinafuspe por meio de pesquisa clínica. Essa terapia de reposição enzimática (TRE) atravessa a barreira hematoencefálica para tratar manifestações do sistema nervoso central não atendidas pelos tratamentos existentes. A participação dos pacientes no estudo clínico resultou em uma economia estimada de 65 milhões de reais para o sistema público de saúde, em comparação com a TRE convencional com idursulfase alfa, além de potencialmente melhores resultados clínicos. O estudo de caso destaca a importância de mecanismos inovadores no atendimento das necessidades médicas dos pacientes. As alternativas de acesso precoce incluem: a) acesso por meio de estudos clínicos, com execução/desenvolvimento alinhada aos gestores de saúde e vinculada a estratégias futuras de acesso; b) compartilhamento de risco em nível regulatório, considerando as incertezas de eficácia e a possibilidade de retirada do mercado e reembolso em caso de resultados negativos; e c) pré-entrega do medicamento, com pagamento condicionado aos resultados positivos do estudo clínico de fase III. Embora as parcerias público-privadas em pesquisa clínica sejam subutilizadas, elas poderiam beneficiar todas as partes interessadas ao acelerar o desenvolvimento de medicamentos, facilitar o acesso precoce dos pacientes a medicamentos inovadores e gerar economias para o sistema de saúde, especialmente para doenças raras.


Subject(s)
Mucopolysaccharidosis II , Rare Diseases , Access to Essential Medicines and Health Technologies
2.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 14(3)dezembro 2022.
Article in English | LILACS, ECOS | ID: biblio-1414896

ABSTRACT

Objective: To compare the costs of dupilumab and omalizumab for treating severe allergic asthma patients from the perspective of the Brazilian private healthcare system. Methods: Using clinical and demographic inputs from the literature, we simulated a cohort of 5,000 severe allergic asthma patients and estimated the treatment cost with omalizumab. Results: In the simulated cohort, 81.3% were female, the mean body weight was 75.1 kg (SD 13.1), and the mean serum IgE was 532 IU/mL (SD 688). All patients were eligible for treatment with dupilumab, but 830 (16.6%) were ineligible for treatment with omalizumab due to serum IgE level and/or body weight combinations, according to the product label. Over four weeks, the mean dose of omalizumab was 537 mg (SD 285). The annual mean per-patient cost for treatment with omalizumab was BRL 110,783.89 (SD 58,385.81), ranging from BRL 31,797.49 to BRL 246,643.15. The treatment cost with dupilumab is BRL 111,724.21 for the first year and BRL 107,599.91 for subsequent years. Conclusions: We observed slightly lower mean treatment costs with dupilumab than with omalizumab. However, while the treatment cost with dupilumab is fixed and predictable, the treatment cost with omalizumab is highly variable, depending on patients' characteristics. Health managers should consider these findings for reimbursement and clinical protocol development decisions.


Objetivo: Comparar os custos de dupilumabe e omalizumabe para o tratamento de pacientes com asma alérgica grave na perspectiva do sistema de saúde privado brasileiro. Métodos: Utilizando parâmetros clínicos e demográficos a partir de dados da literatura, simulamos uma coorte com 5.000 pacientes com asma alérgica grave e estimamos o custo de tratamento com o omalizumabe. Resultados: Na coorte simulada, 81,3% eram do sexo feminino, com peso médio de 75,1 kg (DP 13,1) e IgE sérica de 532 IU/mL (DP 688). Todos os pacientes eram elegíveis para o tratamento com dupilumabe, porém 830 (16,6%) não eram elegíveis para o tratamento com omalizumabe devido a combinações específicas de IgE sérica e/ou peso corporal, de acordo com a bula do produto. Para o período de 4 semanas, a dose média de omalizumabe foi de 537 mg (DP 285). O custo médio anual por paciente do tratamento com omalizumabe foi de R$ 110.783,89 (DP 58.385,81), variando de R$ 31.797,49 a R$ 246.643,15. O custo do tratamento com dupilumabe é de R$ 111.724,21 no primeiro ano e R$ 107.599,91 nos anos seguintes. Conclusões: Foi observado que o custo médio do tratamento com dupilumabe é ligeiramente menor que o custo com omalizumabe. Todavia, enquanto o custo do tratamento com dupilumabe é fixo e previsível, o custo do tratamento com omalizumabe é altamente variável, dependendo de características dos pacientes. Esses achados devem ser considerados pelos gestores de saúde para decisões sobre reembolso e desenvolvimento de protocolos clínicos.


Subject(s)
Asthma , Costs and Cost Analysis , Omalizumab
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